Sérgio Godinho
com Coletivo Filarmónico
04-10-24 Sex.

04-10-24 Sex.
21:30
Sala Principal
dirigido pelo maestro Luís Cardoso Participação especial do Coro Lausus e do Grupo de Cantares das Gândaras
É inegável colocar Sérgio Godinho no centro da vida portuguesa desde que nos finais de 1971 publicou o seu primeiro trabalho discográfico, o EP “Romance de um dia na estrada”, que antecedeu em pouco meses a edição do LP “Os Sobreviventes”, obra charneira da nova música portuguesa.
A celebrar 50 anos de atividade criativa que se confunde com a história do quotidiano português do último meio século – onde se incluem mais de três dezenas de registos discográficos, entre gravações em estúdio, ao vivo e em colaboração – o “escritor de canções” é figura central no que de mais importante e interessante se produziu em termos líricos e musicais no país, e por isso, justificadamente, é o convidado de honra do espetáculo comemorativo da reabertura do Teatro Municipal da Lousã.
A proposta artística para a noite de 4 de outubro, respondendo a uma oportuna provocação da edilidade local, reserva a colaboração inédita de Sérgio Godinho com um coletivo filarmónico constituído por músicos oriundos de duas instituições históricas do concelho, a Lousanense e a Serpinense, que, sob a direção do maestro Luís Cardoso, se juntarão à Orquestra 12 de Abril numa releitura dinâmica de canções que há muito habitam o nosso imaginário. Afinal estamos perante uma voz que nos conforta e inquieta desde a década de 70 do século passado e em que olhar a sua obra é também descobrir uma parte significativa da nossa vivência, do amor, das lutas, das perdas e das alegrias.
E porque o dia é de festa também as vozes da Lousã chegarão a palco, confirmando assim o carácter especial desta apresentação: o Coro Lausus e o Grupo de Cantares das Gândaras juntar-se-ão a Sérgio Godinho na interpretação de alguns dos seus temas mais emblemáticos e a que seguramente acrescentarão a dimensão emocional da sua ligação à Lousã.
Um espetáculo a não perder que promete emoções fortes seja qual for o nível de experiência do público na arte godineana – para os novatos, uma descoberta; para os habitués, também uma descoberta, mas continuada.