If a person contains immense latitudes within themselves, the poet we all know contained much more. In Edgar Pêra’s umbilical thriller, Fernando Pessoa (Miguel Borges) harbors in his mind an entire “Club of Nothingness”, populated by heteronyms that codify his peculiarities and enrich his lyrical voice through multiple experiences. The threat of a shattered psyche is constant, even more so with the arrival of a woman very different from Ofélia (Victoria Guerra) who lives in reality, and with the “convalescent of the moment” Álvaro de Campos (Albano Jerónimo) wanting to forcefully occupy the “ground floor of thought”.
Não Sou Nada
25-02-25 Ter.

Classificação etária: M14 Duração: 92min. Preço: 2€
Ficha Técnica
Realização: Edgar Pêra | Direcção: Edgar Pêra | Concepção: Edgar Pêra | Assistente de realização: Ricardo Freitas , João Niza Ribeiro | Anotação: João Rodrigues | Argumento: Luísa Costa Gomes , Edgar Pêra | Poemas e textos: Fernando Pessoa | Dramaturgia: Edgar Pêra | Obra - autor: Fernando Pessoa | Direcção de fotografia: Jorge Quintela | Câmara: Tiago Carvalho | Direcção de arte: Ricardo Preto | Adereços: Júlio Alves | Assistente de arte: Carla Rosário , José Silva | Figurinos: Susana Abreu | Chefe de guarda-roupa: Fernanda Borges | Assistente de guarda-roupa: Alheli Guerrero | Caracterização: Bárbara Brandão | Música incidental: Artur Cyanetto | Montagem: Cláudio Vasques | Colaboração na montagem: Tomás Baltazar | Direcção de som: Pedro Marinho | Sonoplastia: Artur Cyanetto | Montagem de som: Pedro Góis | Composição musical: Jorge Prendas | Misturas: Pedro Góis | Produção: Rodrigo Areias | Direcção de produção: Rodrigo Candeias | Correcção de cor: Nuno Garcia | Efeitos visuais: Júlio Alves | Coordenação técnica: Rodrigo Delgado
Elenco: Miguel Borges (Fernando Pessoa), Victoria Guerra (Ophelya), Albano Jerónimo (Álvaro de Campos), Vítor Correia (Ricardo Reis, Olga Baker), Marco Paiva (dr. Faustino Antunes), António Durães (António Mora), Paulo Pires (Barão de Teive), Miguel Moreira (Raphael Baldaya), Miguel Nunes (Alberto Caeiro), Paulo Calatré (Abílio Quaresma), Lawrence Alliston-Greiner (Alexander Search), Dinis Gomes (Chefe Guedes), Valdemar Santos (Ex-Sargento Byng), Keith Esher Davis (Friar Maurice), Jorge Prendas (Gabriel Keene), Carlos Correia (Bernardo Soares, Horace James Faber), Rafael Pereira (Carlos Otto, Accursio Urbano), Tiago Miranda (James Bodenham), Viriato Morais (Jean Seul De Mèluret), José Ribeiro (Philokalio, cadáver Caeiro), Paulo Furtado (Oswald Kent), Nuno Vassouras (Dr. Neibas, Adoph Moscow), Nuno Preto (Efdebeedee Pasha), Bernardo Santo Tirso (Prof. Trochee, Usquebaugh V. Bangem), Alexandrino Silva (Luís António Congo, A. A. Cross), Rui Silva (Sidney Parkinson Stool, Pimenta), Nuno Pacheco (António Cebola, Rabanete), Paulo Silva (Luiz António Congo, Vicente Guedes), Bernardo Sarmento (Charles Robert Anon), Ali Ahmed (W. Fasnacht, Hadju M-Murhad), José Dias (Sileno Ladino, Cypher), João Delgado Lourenço (José Rasteiro, Padre Gonçalves Gomes), Luís Almeida (Augusto Magenta, Padre António Seabra), Pedro Bernardino (Pêro Botelho, Jacob Satan), Samuel Coelho (Sableton Ray, Roberto Kóla), António Matos (Lucien Arr, Karl P. Effield), Eduardo Brito (Eduardo Lança, Benjamin V. Cymbra), David Almeida (Joaquim Moura-Costa), Leonor Keil (Nympha Negra), Marina Albuquerque (Néant), Ivan Roberto (Herr Prosit), Edgar Pêra (Marvell Kisch), Nuno Melo (Wardour)
25-02-25 Ter.
15:00
Sala Principal
um filme de Edgar Pêra com Miguel Borges, Victoria Guerra, Albano Jerónimo e Vitor Correia
Se a pessoa contém em si imensas latitudes, o poeta que todos conhecemos conteve muito mais. No thriller umbilical de Edgar Pêra, Fernando Pessoa (Miguel Borges) alberga na mente todo um “Clube do Nada”, povoado pelos heterónimos que codificam as suas peculiaridades e lhe enriquecem a voz lírica pela experiência múltipla. A ameaça de uma psique estilhaçada é permanente, mais ainda com a chegada de uma mulher bem diferente da Ofélia (Victoria Guerra) que mora no real, e com o “convalescente do momento” Álvaro de Campos (Albano Jerónimo) a querer ocupar à força o “rés-do-chão do pensamento”.
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